Uma investigação da Polícia Federal denominada de “Operação Salute” que teve início há cerca de seis meses nos municípios de Ouricuri, Serra Talhada e Salgueiro, no sertão pernambucano, onde foram apreendidos mais de 50 mil caixas de remédios e cerca de cinco milhões de comprimidos, avaliados em um R$ 1 milhão, teve mais um desfecho na manhã desta quarta-feira(27) na cidade de Monteiro, Cariri Paraibano.
Agentes da Polícia Federal, com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e Agência Estadual de Vigilância Sanitária do Estado da Paraiba (Agevisa), desencadearam na manhã de hoje a “Operação Dose Dupla”.
A operação foi realizada, simultaneamente, nos municípios de Caruaru (PE), Pesqueira (PE) e Monteiro (PB) sob o comando do Delegado de Polícia Federal Adilson Bezerra. O saldo da operação “Dose Dupla” foi a prisão de 08 pessoas em Pesqueira (PE) e 02 Pessoas em Monteiro (PB).
Segundo informações do Delegado Adilson Bezerra, as prisões realizadas em Monteiro, foram fruto das investigações realizadas no vizinho estado de Pernambuco, quando a PF fechou uma central de distribuição clandestina de medicamentos, na cidade de Salgueiro, que vendia remédios controlados e de tarja preta, falsificados e contrabandeados.
Com o exame do material apreendido na central, a PF encontrou nos talões de nota fiscal de venda, todos os estabelecimentos farmacêuticos que compraram na distribuidora clandestina, cabendo tão somente a montagem logística da operação e a prisão dos proprietários das farmácias.
Clécio Tomé, proprietário da Farmácia Santa Maria, foi preso em flagrante e enquadrado no art 273 do Código Penal, (crime contra a saúde pública), que prevê pena de reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, por falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, ou quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.
Clécio ainda foi enquadrado no Art. 14 da lei 10.826/03, que prevê uma pena de reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, por porte ilegal de armas, pelo fato de haver sido encontrado no seu estabelecimento um revolver calibre 38 com 06 munições intactas. Os dois crimes são inafiançáveis.
Maísa Tomé, irmã de Clécio e proprietária da Farmácia Central, também foi presa em flagrante por tráfico de drogas, previsto no Art. 33 da Lei 11.343/06, que prevê pena de 05 a 15 anos de reclusão por crime contra a saúde pública, previsto no Art. 273 do Código Penal, que prevê pena de reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos. Os dois crimes, também são considerados inafiançáveis.
Clécio ainda foi enquadrado no Art. 14 da lei 10.826/03, que prevê uma pena de reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, por porte ilegal de armas, pelo fato de haver sido encontrado no seu estabelecimento um revolver calibre 38 com 06 munições intactas. Os dois crimes são inafiançáveis.
Maísa Tomé, irmã de Clécio e proprietária da Farmácia Central, também foi presa em flagrante por tráfico de drogas, previsto no Art. 33 da Lei 11.343/06, que prevê pena de 05 a 15 anos de reclusão por crime contra a saúde pública, previsto no Art. 273 do Código Penal, que prevê pena de reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos. Os dois crimes, também são considerados inafiançáveis.
Clécio Tomé, foi recolhido à cadeia pública de Monteiro e Maísa Tomé, por possuir diploma de nível superior, ficará recolhida numa cela da 8ª Cia. De Polícia Militar, onde ficarão à disposição da justiça.
As duas farmácias que foram lacradas pela Anvisa, ainda estão sujeitas a receber multa, que varia de R$ 1.500,00 a R$ 1,5 milhão de reais.
As duas farmácias que foram lacradas pela Anvisa, ainda estão sujeitas a receber multa, que varia de R$ 1.500,00 a R$ 1,5 milhão de reais.
Fonte : www.correiodocariri.com.br
Postado Por Henry Lucas
27 de outubro de 2010 às 21:02
Brasil eh foda viu mano,soh ten trambique
aoskaoksoaksoas
31 de outubro de 2010 às 11:44
bem...
eu sou um monteirense.
ano passado,fui detido com mais ou menos 3 gramas de maconha,todos sabem disso...
3 mizeras gramas.
fui detido,pressionado,julgado e condenado a pagar três meses de trabalho'comunitário'...
bem,eu nem tinha um advogado,não tinha dinheiro,nem me defendi...
mas,os caras tem dinheiro... e dinheiro é o motor do mundo... vocês realmente acreditam que eles continuaram presos???
a justiça agiu de maneira'certa' e 'justa'para comigo mas e pra eles???
espero que também haja pelo menos um pouco de justiça nisso.