Sonho de uma grande parte dos estudantes brasileiros, a faculdade é um futuro quase certo para a vida de um jovem. Mas as dificuldades são inúmeras, são em média 5 anos de sofrimento e ralação, principalmente para estudantes secundaristas da classe C,D e E.
Começamos a batalha logo após o ensino médio, quem quer estudar em uma faculdade pública já começa pagando uma taxa de aproximadamente R$100,00 para fazer o vestibular, três exaustos dias de prova concorrendo com estudantes de ensino privado e cursinho. Disputando em média 40 vagas por curso.
Com muito estudo e dedicação o estudante consegue passar no vestibular, agora é só ir para a cidade onde fica a faculdade, e só. Quem não tem a sorte de ser sustentado pela família tem que trabalhar e se inscrever nos mega-burocraticos programas sociais da faculdade para poder pagar um apartamento cuja aluguel nuca é menos de R$300,00 fora despesas como água, luz, transporte e alimentação.
Por falar em alimentação, a dieta de um universitário não é lá essas cosas, por questão de tempo e de habilidades culinárias o estudante enche a pratileira de macarrão instataneo e a geladeira de congelados, isso é, quando tem geladeira.
“São inúmeros os motivos que levam alguém a sair da terra natal muitos desses motivos é a busca por uma condição melhor de vida ou até de sobrevivência, no meu caso, foi a condição de vida mesmo e também o anseio de conhecer e viver novas experiências e desbravar o mundo.
O cara que é universitário vindo do interior sofre bastante um dos primeiro dos impactos é o cultural embora sendo no mesmo estado, a cultura é muito diferente, é só o fato de você ser do interior as pessoas lhe trata diferente, ninguém fala, por exemplo, do preconceito de quem é do interior sofre, talvez ele não seja tão evidente como o preconceito a negros e homossexuais, mas que existe, ele existe principalmente no meio acadêmico, onde dependendo do curso, pode concentrar gente de classe mais abastarda.
Na questão financeira mesmo aqueles que os pais ajudam de alguma forma, financeira, o estudante sofre sim isso a não ser que ele tenha pais que tenham muito dinheiro mesmo, no meu caso, meus pais me ajudam como pode, até porque sou um desbravador de novas terras, já que nem tenho família aqui em recife acho que tudo isso, antes de mais nada, vai valer pra mim como ser humano.
Ao final do curso espero que diploma traga muito mais orgulho(no sentido não legal) do que o próprio aprendizado, já passou o tempo que diploma era símbolo de dinheiro, esse é o mundo capitalista.”
Bem, se formos descrever todas as dificuldades que passa um estudante secundarista, não haverá espaço para mais artigos no nosso humilde jornal.
Caros feras 2011, não se assustem com essa matéria, o intuito não foi assustar nem desmotivar vocês, mas sim alertarlos de que vida na faculdade não é igual a o que vemos nas novelas ou nos filmes. Vale a pena passar por dificuldades se a recompensa for boa no final.
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