Illuminati: A Nova ordem Mundial?

Illuminati, (plural do latim illuminatus, "aquele que é iluminado"), é o nome dado a diversos grupos, alguns históricos outros modernos, reais ou fictícios. Mais comumente, contudo, o termo "Illuminati" tem sido empregado especificamente para referir-se aos Illuminati da Baviera, uma sociedade secreta da era do Iluminismo fundada em 1 de maio de 1776. Nos tempos modernos, também é usado para se referir a uma suposta organização conspiracional que controlaria os assuntos mundiais secretamente, normalmente como versão moderna ou como continuação dos Illuminati bávaros. O nome Illuminati é algumas vezes empregue como sinónimo de Nova Ordem Mundial, Muitos teóricos da conspiração acreditam que os Illuminati são os cérebros por trás dos acontecimentos que levarão ao estabelecimento de uma tal Nova Ordem Mundial, com os objetivos primários de unir o mundo numa única regência que se baseia em um modelo político onde todos são iguais.

Desde o final do século XVIII até meados do século XX, muitos teóricos de conspiração reacionários especulam que os Illuminati sobreviveram a sua supressão, por causa de sua suposta infiltração na Maçonaria, e se tornaram o cérebro por trás de grandes eventos históricos como a Revolução Americana, a Revolução Francesa, a Revolução Russa, as Guerras Mundiais e até os ataques de 11 de setembro de 2001; levando a cabo um plano secreto para subverter as monarquias da Europa e a religião Cristã visando a formação de uma Nova Ordem Mundial secular baseada na razão científica.

Os Aquisitores é o nome genérico dado a supostos grupos dissidentes que surgiram com a atuação dos Illuminati no Brasil. Sua origem está quase sempre relacionada à renuncia de Jânio Quadros, o presidente que renunciou por não aguentar o peso das "forças terríveis" ("forças ocultas") e a instauração do Regime Militar em 1964. O nome Aquisitores é uma referência a prosperidade financeira e a atuação de seus membros na economia do país, especialmente na região de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista onde sua influência resultou na próspera fase pela qual passou a região na década de 1970, no movimento metalúrgico e na posterior eleição do Presidente Lula.

Durante a ditadura militar, até pouco depois de 1985, os membros brasileiros dos Illuminati supostamente se organizaram em dois grupos inimigos e teoricamente independentes dos Illuminati da Baviera. Estes capítulos isolados passaram ambos a reivindicar o antigo nome do grupo como sendo os únicos e verdadeiros Aquisitores. Os teóricos da conspiração se esforçam para ligar todos os escândalos políticos que ocorreram no pais desde a ditadura militar a estes dois grupos e seus jogos de poder.

É importantíssimo lembrar que os Aquisitores não são reconhecidos como grupo por nenhum historiador sério, e não existe sequer um trabalho acadêmico que confirme sua existência. Um exemplo típico deste tipo de elocubração está na investigação feita nos anos 90 sobre a morte do presidente Juscelino Kubitschek ou a investigação iniciada em 2007 no Rio Grande do Sul sobre a morte de João Goulart, que oficialmente morreu de doença cardíaca, mas teria sido assassinado pela Operação Condor arquitetada pelos Aquisitores. Até o momento nenhuma dessas investigações apresentou qualquer prova palpável, mas a coincidência alimenta a curiosidade dos teóricos da conspiração: Jango, JK e Lacerda, os três grandes nomes da oposição ao regime militar morreram todos em espaço de meses entre o fim de 1976 e início de 1977.

Como podemos ver, muitas especulações são feitas acerca dessa Ordem. Mas como podemos saber o que é verídico e o que não é quando se trata de uma sociedade secreta?

Puro Preconceito




Fonte: Youtube

Temas Para Debate Popular

Juventude, violência e crime



Alguns anos atrás, a sociedade surpreendeu-se ao descobrir que o crime organizado do Rio de Janeiro, usava as crianças das favelas como "olheiros", dando aviso da aproximação da policia com rojões ou empinando pipas. Mais tarde, sabendo que o Comando Vermelho havia constituído grupos de adolescentes na faixa etária entre 12 e 17 anos, usando-os como "soldados" nos esquadrões de segurança do tráfico, encarregados de tarefas antes confiadas aos adultos, tais como a proteção das "bocas de fumo" e pontos de venda de cocaína, barreiras em ruas e avenidas, patrulhamento das áreas das favelas, o "justiçamento" de delatores e de inimigos e, até, confrontos diretos com policiais, a surpresa tornou-se espanto e revolta.
Acirraram-se as discussões sobre a questão da violência juvenil e as possíveis soluções para a mesma mas, estas enveredam pelo caminho da simplificação inócua: penas mais duras e redução da idade penal. Obviamente, este não é o caminho.
De fato, em uma sociedade em que meninos de oito anos desempenham cargos de vigia ou "avião" dos esquemas de trafico das favelas e morros dominados pelos criminosos, recebendo gratificações que chegam a superar os salários mensais de seus pais, o caminho natural destas crianças é, ao tornarem-se adolescentes, subirem na escala hierárquica do crime, galgando cargos e encargos mais importantes na mesma.
As quadrilhas são, obviamente, parte integrante e preponderante da vida dessas comunidades pobres da periferia, esquecidas pelos poderes públicos, tendo como única presença efetiva dos mesmos naquelas áreas apenas a policia, com toda a carga negativa que esta historicamente representa para as classes menos favorecidas. O poder publico, em tais regiões, parece isentar-se de seu dever como agente cooptador de recursos, de programas sociais, obras de infra estrutura, dentre outras, deixando brechas sociais, que são aproveitadas pelas organizações criminosas para atuarem nessas comunidades como benfeitores, suprimindo uma responsabilidade do Estado. Nestas, graças à astuta e calculada atitude adotada pelos dirigentes, o jovem favelado encontra dinheiro, fraternidade, respeito e ascensão social no ambiente onde vive, tornando-se "alguém" na sociedade local, embora para a sociedade em geral passe a ser um marginal.




Por Aline Barbosa

Debate Popular - tema 1

Combate ao tráfico de drogas

Nos últimos anos o tráfico de drogas tem se desenvolvido de forma surpreendente graças ao aumento de consumidores por todo o mundo. Como qualquer empresa de comercialização de produtos, as “firmas” tem todo um sistema de organização com direito a divisão de trabalho e corpo de funcionários.
Não se sabe bem por que a Segurança Pública não tem domínio sobre esse tipo de infração, mas se tem consumo tem venda. O consumidor além de financiar o tráfico, mantém o emprego de milhares de pessoas, inclusive dos trabalhadores da segurança pública; não generalizando todo o grupo.
Na tentativa de mostrar trabalho para a sociedade os policiais grampeiam telefones celulares de bandidos dentro e fora das cadeias e gravam o que eles conversam. Assim descobrem seus planos, as rotas das drogas e das entregas, surpreendendo os bandidos, violando os direitos do cidadão, e os prendendo em flagrante; como se não bastasse o problema continua atrás das grades onde os traficantes presos continuam com seus negócios.  
No Rio de Janeiro são quase mil favelas onde moram mais de 1,5 milhão de pessoas, parte delas recrutadas pelo tráfico. Os comandos criminosos cariocas empregam pelo menos 10 mil jovens de 10 a 16 anos que são os “soldados” ou vapores, fogueteiros, aviões. Sem oportunidade de emprego, sem perspectiva de uma vida melhor, os jovens vêem no tráfico uma possibilidade de “vencer” na vida.
Numa sociedade que oprime e nega a oportunidade emprego para melhoria de vida da população não há como deter esses grupos de excluídos que tentam sobreviver em meio ao caos de seus direitos violados e abandono social.
Por Aline Barbosa

Segunda edição do JVA disponível para leitura On line








UNE e UBES indicam voto em Dilma Rousseff

As entidades estudantis afirmam indicam voto à Dilma por acreditarem que é a oportunidade de aprofundar avanços obtidos nos últimos anos
Diante do processo eleitoral em curso no país, a União Nacional dos Estudantes (UNE) convocou sua diretoria plena para reunião realizada em São Paulo no fim de semana dos dias 9 e 10 de outubro. Uma das polêmicas que os estudantes debateram foi o posicionamento da entidade no 2° turno das eleições presidenciais de 2010.

Durante os dois dias de reunião na sede da Apeoesp e no Hotel Linson, com a presença de mais de 200 estudantes, fortaleceu-se a opinião para que a UNE declarasse apoio a uma das candidaturas que estão colocadas. No domingo, dia 10, os mais de 80 diretores da entidade com direito a voto referendaram uma decisão. A UNE aprovou um indicativo de voto para a candidata Dilma Rousseff.

Leia abaixo entrevista do presidente da UNE, Augusto Chagas:

Por que a UNE decidiu se posicionar no segundo turno das eleições?
No primeiro turno apresentamos o projeto UNE pelo Brasil, com a plataforma de reivindicações do movimento estudantil brasileiro aos candidatos. Se naquele momento havia várias pessoas com ideias interessantes para o país, como Marina, Dilma e Plínio, neste momento temos uma divisão muito clara. Neste momento não há duvida: o rumo é de avanço ou retrocesso. A UNE decidiu se manifestar porque a característica principal do movimento estudantil no Brasil é sua disposição de exercer protagonismo nos principais debates e decisões nacionais.

 Qual a diferença fundamental entre a candidatura de Dilma e de Serra?A candidatura de José Serra é a defesa do mesmo projeto dos oito anos de FHC. É uma proposta neoliberal e sabemos que o neoliberalismo foi um verdadeiro desastre para o Brasil. Serra foi um dos principais nomes daquele governo e daquele pensamento. Dilma está do lado do governo que mais criou universidades, vagas e oportunidades para os jovens brasileiros, o governo Lula. Ela representa as 14 universidades federais criadas nestes últimos anos, as mais de 60 extensões universitárias e a duplicação de vagas através do REUNI. Serra representa a visão de Brasil pequeno que não criou nenhuma durante aqueles oito anos. Dilma defende o projeto que criou mais de 700 mil vagas no ensino superior com o PROUNI, enquanto Serra está atrelado a um dos governos mais trágicos para a educação na historia do Brasil. Dilma representa os 15 milhões de empregos criados por Lula, e Serra a estagnação e a submissão dos anos FHC.
Como a UNE dará publicidade à sua opinião? Será lançada alguma campanha?Daremos toda a publicidade. Lançaremos ainda esta semana uma campanha nacional dando visibilidade a nossa opinião e, principalmente, vamos acionar a militância estudantil em todo o país. Os estudantes devem mais uma vez dar sua contribuição na convicção de que nossas idéias e mobilização contribuem na busca de um Brasil mais justo e desenvolvido. Este e o nosso compromisso maior!

UBES também indica voto em Dilma
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) também aprovou em reunião de sua diretoria realizada no último fim de semana (9 e 10/10), na sede da entidade, o indicativo de voto na candidata Dilma Rousseff.

Abaixo leia entrevista do presidente da UBES, Yann Evanovick:

Por que a UBES decidiu se posicionar no segundo turno das eleições presidenciais?
Diferentemente do primeiro turno, em que a UBES optou pela neutralidade em respeito à sua pluralidade, a entidade, através da reunião de nossa diretoria, resolveu, por unanimidade, apoiar a candidata Dilma Rousseff. O país tem avançado e ajudado, também, pelas mobilizações dos movimentos sociais. No momento, declarar apoio à Dilma é apostar na continuação do avanço no Brasil em todos os setores.

Qual a diferença fundamental entre a candidatura de Dilma e de Serra?
Com a candidata Dilma Rousseff à frente do nosso país, assim como no atual governo de Lula, o movimento social terá plena certeza que teremos portas abertas para mostrar as nossas reivindicações. Já com o Serra, isso não será bem assim. Exemplo são os professores que nos últimos anos foram tratados na base do cassetete, bem como no governo FHC. Isso sem contar com as políticas do PSDB a favor das privatizações e contra as escolas técnicas.
Como a UBES dará publicidade a sua opinião? Será lançada alguma campanha?
Teremos material próprio de campanha, com panfletos que levarão o eleitor a refletir e comparar os últimos governos, principalmente o do FHC e o presidente Lula.
 
Fonte: UBES

Juventude garante 50% do pré-sal na Educação

Câmara aprova emenda que garante a prioridade da Educação na utilização das verbas do Fundo Social.



Uma das principais bandeiras da juventude e do movimento estudantil nos últimos meses foi a luta pela destinação de 50% do Fundo Social da exploração do pré-sal na Educação. Vitória parcial havia sido conquistada em junho deste ano, quando o Senado deu parecer favorável a essa proposta. Agora, foi a vez da Câmara dos Deputados consagrar a emenda que prevê a priorização da área educacional na destinação dos recursos oriundos do petróleo brasileiro, após um trabalho intenso de pressão e conscientização da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), com participação intensa também da UJS.

O Projeto de Lei aprovado na madrugada dessa quinta-feira prevê a reserva metade do dinheiro do Fundo para programas de educação. Dessa fração, 80% deverão ser direcionados à educação básica e infantil. Entretanto, o texto do relator Antonio Palocci (PT-SP) especifica que a verba virá a partir dos ganhos com investimentos. Em contrapartida, depois de garantida a sustentabilidade econômica e financeira do Fundo, o governo poderá propor o uso de parte dos recursos do valor principal. Isso poderá ocorrer na etapa inicial de formação de poupança.

Um comitê de gestão financeira. com participação assegurada dos ministros da Fazenda, do Planejamento e do presidente do Banco Central, definirá qual capitalização mínima terá de ser atingida antes de qualquer repasse para gastos com programas de desenvolvimento. Serão estabelecidos o montante que poderá ser resgatado anualmente, a rentabilidade mínima esperada, o tipo e o nível de risco que poderão ser assumidos e os percentuais mínimo e máximo de recursos investidos no Brasil e no exterior.

Áreas beneficiadas - Poderão ser beneficiados com recursos do fundo os setores de combate à pobreza, enfrentamento das mudanças climáticas, cultura, saúde pública e ciência e tecnologia. O esporte e o meio ambiente foram áreas incluídas pelo Senado como beneficiárias e mantidas pela Câmara, mas a Previdência foi rejeitada pelo Plenário. Também foi retirada do substitutivo do Senado a reserva de 5% dos recursos do fundo para recompor as perdas das aposentadorias superiores a um salário mínimo.

Outra definição diz respeito às novas regras de distribuição dos royalties entre todos os estados e municípios. Reservada a parcela destinada à União e aos municípios afetados pela exploração do petróleo, o restante será dividido da seguinte forma: 50% pelos critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e 50% pelos critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
 
Com informações da Agência Câmara.

Câmara aprova fundo para garantir empréstimos do Fies

Medida provisória institui o fim da exigência do fiador e amplia abrangência do crédito universitário.



O Plenário aprovou na última quarta-feira, 8 de dezembro, a proposta que permite ao governo criar um fundo para garantir o pagamento de empréstimos no caso de inadimplência dos alunos vinculados ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Aprovada em votação simbólica na forma de projeto de lei de conversão da deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) para a Medida Provisória 501/10, a matéria segue agora para o Senado.

O Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC), previsto pela MP, já foi criado por decreto do Executivo e garantirá 80% do empréstimo do Fies. A intenção do governo é substituir o fiador, considerado o principal obstáculo para acesso dos alunos de baixa renda ao Fies. Podem recorrer à garantia do novo fundo os estudantes de cursos de licenciatura, aqueles com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio ou o bolsista parcial do Programa Universidade para Todos (ProUni), se o financiamento for para o mesmo curso da bolsa.
Para o estudante ter acesso, a mantenedora de sua faculdade deve participar do fundo com parte dos recursos que recebe do governo como pagamento das mensalidades. Entretanto, a adesão é voluntária. Segundo a regulamentação do fundo, a instituição de ensino superior que aderir participará com 7% do total de mensalidades garantidas por esse mecanismo.

MP também beneficia a cultura - Uma das novidades do texto da deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) para a Medida Provisória 501/10 é a prorrogação, de 2010 para 2016, do desconto que as pessoas físicas podem fazer no Imposto de Renda referente a dinheiro investido em obras cinematográficas. A mudança é na chamada Lei do Audiovisual (8.685/93).
Por Agência Câmara.

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