Combate ao tráfico de drogas
Nos últimos anos o tráfico de drogas tem se desenvolvido de forma surpreendente graças ao aumento de consumidores por todo o mundo. Como qualquer empresa de comercialização de produtos, as “firmas” tem todo um sistema de organização com direito a divisão de trabalho e corpo de funcionários.
Não se sabe bem por que a Segurança Pública não tem domínio sobre esse tipo de infração, mas se tem consumo tem venda. O consumidor além de financiar o tráfico, mantém o emprego de milhares de pessoas, inclusive dos trabalhadores da segurança pública; não generalizando todo o grupo.
Na tentativa de mostrar trabalho para a sociedade os policiais grampeiam telefones celulares de bandidos dentro e fora das cadeias e gravam o que eles conversam. Assim descobrem seus planos, as rotas das drogas e das entregas, surpreendendo os bandidos, violando os direitos do cidadão, e os prendendo em flagrante; como se não bastasse o problema continua atrás das grades onde os traficantes presos continuam com seus negócios.
No Rio de Janeiro são quase mil favelas onde moram mais de 1,5 milhão de pessoas, parte delas recrutadas pelo tráfico. Os comandos criminosos cariocas empregam pelo menos 10 mil jovens de 10 a 16 anos que são os “soldados” ou vapores, fogueteiros, aviões. Sem oportunidade de emprego, sem perspectiva de uma vida melhor, os jovens vêem no tráfico uma possibilidade de “vencer” na vida.
Numa sociedade que oprime e nega a oportunidade emprego para melhoria de vida da população não há como deter esses grupos de excluídos que tentam sobreviver em meio ao caos de seus direitos violados e abandono social.
Por Aline Barbosa
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